Não é a idade, nem
a velhice, nem a mocidade.
E, sim, o caminho que caminho.
Se vou depressa ou lentamente,
Sou, por dentro, a mesma -
a derreter-se por fora.
As ciladas do muito viver,
Viver o muito ainda quero,
Sem muito ter que viver.
Antigamente, já fui,
passado e presente,
De hoje, o presente
presente,
Do ontem, também sou passado.
E continuo, simplesmente,
Sondando o outro lado.
Quem sabe, um dia, translado.
Hertinha Fischer.
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