nas letras que a quietude conhece.
Seria como dedilhar meditação
nas cordas vocais consolação
De olhos fechados poder ver
A boca da noite usando batom
Com anéis de saturno nos dedos
E os confins tocando violão
O ar sendo tocado por flauta
Fazendo os seus movimentos
O salão da massa polar
fazendo dançar os seus ventos
Sem som e sem melodia
Estrelas pudessem escrever
A simplicidade do nem sempre azul
em que o céu foi se meter.
As nuvens caminham sem medo
Ao encontro de corpos aguados
Quando grande e tempestivas
Largam na terra os seus recados
É silêncio que a vida desperta
Que nem sempre se deixa levar
Quando ainda é rio ou lago
Almeja ainda seu mar
Hertinha Fischer
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