Talvez, por ser tão incerta,
a vida seja toda essa razoabilidade
que se estende como quem
sabe de tudo, se conforma e se
vai acreditando no sonho
de existência, quanto muito
por poucos anos vividos
sem nenhum proveito
Pois o que se aproveita das coisas,
a não ser no momento em que se precisa.
Quando não houver mais saúde,
de nada adiantará todas as riquezas
da terra, e quando não houver mais moedores na
boca, a carne nem fará tanta falta.
Estamos condenados a morrer algum
dia.
Sei que parece triste, mas, é a verdade
O que nos bastará neste miserável sistema,
quando a vida se esvair entre os
dedos do tempo,
e nada poderá detê-lo?
Somos como ervas, nada mais que isto,
sonhos desfeitos ao findar os dias,
E quando não acreditamos em nada além,
fica aquele amargor na boca, como
se inútil fossemos.
Hertinha (Herta Fischer)
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Eu dando vida as coisas
E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...
segunda-feira, 3 de julho de 2017
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