Eu estava simplesmente a fluir
como uma nascente qualquer,
a me desaguar em sentimentos
tantos, por sobre uma floresta
de descobrir.
Tu chegastes e me arrastastes
em teu martírio desejoso,
me envolvendo em teus segredos.
Me perdendo em teus devaneios
acabei por me perder de mim. e
nunca mais encontrei o meu lugar.
Hoje sigo meio as tontas por ai,
sem identidade própria, com
seu gosto na boca, sem poder
me transformar em algo que gosta.
Vou me corrigindo deste gostar
que não atrai, pois sei que não
posso ser o seu concerto,
a musica tocada esqueceu
a letra da alegria, para tocar
num coração que busca
noutras melodias o sentido
de continuar.
Talvez, ao fechar a porta
de uma vez, eu possa encontrar
uma janela aberta que me
traga de volta a alegria
que levou.
E andando pelas ruas empoeiradas
pelo teu desprezo, enfim, na luz
da esperança se me abra novos caminhos
que ainda não experimentei, por ter-se
apagado as pegadas deste amor
que idealizei, e que me deixou
nesta terrível estrada de aflições!
Herta Fischer (Hertinha)
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
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