Total de visualizações de página

Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Conhecendo o amor

Eu já disse que conhecia o amor... um pouquinho,
Mas, na verdade eu conheço o amor,
e por ele  vivo.
Se não fosse por amor, eu não aguentaria
o tempo, nem seu passar em meio
a tantas guerras.
Criamos laços tão frágeis aqui na terra,
que qualquer tropeço é capaz de
desfazê-lo.
Quantas vezes eu reconheci o amor,
pensei nele,,o abracei, confiei, e acabou-se em nada.
Assim como uma lâmpada tem vida curta, assim também o amor
tem prazo de validade, porque
somos capazes de esquecer com a mesma facilidade que lembramos.
Pensando assim e reconhecendo o amor real como algo
puro, cheguei a conclusão de que ainda espero
por ele.
E tenho na lembrança um amor eterno, plantado no
jardim de Deus, que o pecado
não conseguiu desfazer. Um amor capaz de nos levar a desbravar esta terra
a procura de uma satisfação que aqui não existe.
Pela fragilidade da vida escondida numa crisalida, para que pudéssemos
seguir em segurança em meio a este mundo mau.
É como passar pelo fogo sem se queimar.
O amor carnal é fragilidade, existe em nosso conceito errôneo
do amor, como algo que estabelece nas profundezas do ego,  que
aflora por fora e não por dentro, pois
estamos a procura de nós mesmos, e não do outro.
Tão frágeis como uma pétala de rosa ao cair ao chão numa noite fria, assim
cultivamos esse amor passageiro que almejamos, mas, que não nos deixamos sentir de todo.
Pelo medo de despedaçarmos no nada, pelo simples fato de não sabermos amar como se deve.
Assim também pensamos em Deus, como um amor substancial que não encontramos, porque
 ele, (o amor) se baseia na confiança, no parecer do outro em relação a nós mesmos.
Para nós, mortais, o amor é palpável, assim como o fogo que queima, se não queima não é amor, porém o
que queima por muito tempo vira cinzas rapidamente. E
o amor não é assim, o amor é algo maravilhoso, que não pode ser comparado a nada, não tem começo, nem
meio, nem fim, é absoluto nele mesmo., transcende todo entendimento, e parece loucura ao entendimento humano.
`É  algo que não podemos mudar, já nasce com a gente, não é encontro, nem
aconchego, nem lembrança, nem alegria, nem tristeza, não
é sentimento simples.. É ´só o que o que podemos ser diante de Deus.
É  tudo que o ser humano rejeita. O estar sem necessidade, o se dar sem vitorias, o renunciar a si mesmo.
Nessa busca incessante pelo amor, muitos se deviam, por pensá-lo curandeiro, no entanto, ele é mais do que isso, ele salva.
Por ser supremacia e liberdade, nunca escraviza, segue como um ribeirão em seu lugar, levando vida por onde passa.
Ainda tão longe de quem o busca, mais tão perto daquele que o aceita!

Hertinha












Nenhum comentário:

Postar um comentário