Houve um tempo em que eu
desejava crescer entre as árvores mais frondosas.
queria alcançar o céu e chegar perto
do sol.
Porém, despertou em mim, um sol maior.
Um sol que ninguém aceita em plenitude,
ha sempre controversas nessa luz.
Embora se fale no bem, ha quem queira
ele só para si, e mesmo fazendo o bem,
quer que ele retome o caminho de volta.
Quando pensam em Deus, pensam em retorno: Eu faço
para que me faça!
Nunca é para os outros, nunca se põe a fazer
para os outros, sem esperar por retorno.
Não ouvem, nem vêem se não puderem ouvir
e ver o que querem.
É disso que falo, quando digo que vivo
como se não vivesse, que ando como se
não tivesse pés.
Tenho desejos como todos os mortais, mas,
meus desejos são pequenos. Só quero do
que preciso.
Nunca corri mais que ninguém, não concorro,
apenas existo como algo qualquer, sem superioridade,
nem nada.
Não me julgo, nem julgo
quem quer que seja, quando falo, é para o bem,
nunca para reclamar do que não posso mudar.
Tenho algumas posses, mas, não foi eu a trabalhar, fui
premiada pelo destino sorte, ou pelo destino Deus,
porque cheguei, fiquei, sem forçar nem querer.
E tudo vai dando certo, tudo aconchegado na santa paz,
no santo amor,
É isso!
Tenho e me dou bem com a renúncia.
Vou sem me preocupar com o tempo.
E tenho convicção de que estou no caminho,
caminho esse que não construí, mas confio
no construtor, sei que jamais me deixará
perdida nas
encruzilhadas da vida!
Herta Fischer
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Lá onde aconteceu
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
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