Não sou mais do que isto que vê.
olhos cansados, corpo carregado de tensões,
vivência em dores.
Vou e volto e não me canso, mas,
me canso em todos os dias iguais.
A noite é um consolo, enquanto todos dormem e não
me apercebo dos males.
O mundo não me tem,
eu não tenho o mundo, nem quero
o que ele deseja.
Sou livre em mim, e esta liberdade
conta, esta liberdade pouco aceita
pelos demais, essa liberdade
de ser quem sou.
Ponho onde tenho espaço, tiro
onde preciso tirar, e assim, construo.
Dizem que não vivo, mais mais vivo,
impossível, me doando é que me faço.
Não tenho importância e importante
nem quero ser, só na importância da vida,
essa não podem me reter.
Sei que vou e não volto,
em algum momento me acabo, para
renascer em outro estado, que
venha a me por no lugar
em que gostaria de estar e ainda
não estou.
La adiante vejo o diamante incrustado
numa pedra angular, que retem
um brilho sobre mim, e me sustenta
até o fim.. Ainda em crisalida eu vivo
para não me enaltecer, sobre os cuidados
do manto vivo sem merecer,
Quando então puder me romper, ai, sim,
algo novo sairá de mim...
Herta Fischer
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Luz azul
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
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