Quantas vezes eu tentei tirar os laços.
Quanta vezes, eu tentei pensar em liberdade.
Em viver por mim, em pensar em mim, em
sair, porque não, de mim.
Sou necessária?
Até quando terei que por os meus ovos na areia,
para depois sumir mar adentro, sem saber ao certo se
eclodirá?
De que me servem os pés, acorrentados?
De que me servem os sorrisos, sem significados?
E o tempo,
Pra que me servem tantos, se o que faço não
trazem nenhum resultado?
Sou aquele montinho de areia, que o vento, após soprar por algum tempo,
depositou naquele espaço,
sonhando que em algum momento voltaria para buscá-lo,
e que, depois se entristeceu por não mais encontrar seu
destino. pois vieram pés, e sem misericórdia alguma
o desfizeram sem saber a quem entristeciam?
E o vento passou, e se fizeram novos montes, e se desfizeram
novamente, até
que toda a areia se
transformassem em
algo insignificante aos pés de quem passava,
muito menos ao vento
que tanto amava....
Herta Fischer,
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Transferência de um bem
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