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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

domingo, 21 de setembro de 2014

Enquanto se deseja

Ontem, eu tentei te dizer, ontem, eu tentei ser eu mesma
pra você.
E como sempre, você se esquivou, me abraçou,
 e seguiu em frente.
Você se camufla como caranguejo a beijar o barro, não se
define em você mesmo,
e quer me transformar em outra coisa,
como se não se resolvesse.
Eu, o que sou,
uma sombra que
morre ao meio dia,
quando os seus desejos se distanciam?
E após, vai se desenhando timidamente,
quando se despertam seus instintos?
E ao cair da noite é um vulto expressando
sua orientação e assimilando o
que realmente quer sobre
o manto que te faz tão sóbrio?
E quando o sono te deseja,
a letargia te cobre, e o esquecimento
do amor que eu te dei se perde
na ilusão da tua satisfação,
esquece-me.
E eu, continuo a lembrar teus beijos,
na continuidade da noite a seguir.
Herta Fischer,






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