Despediram-me ainda
na aurora, para, que, o
dia, me acolhesse por inteira,
antes, que, a noite, me mostrasse
outro lado.
a mostrar intenções, que, por
detrás, de tudo, se findava e recomeçava.
Pediram-me que caminhasse devagar -
sem comprometimento algum
com as passagens estreitas e desertas, que,
por certo, haveria de encontrar.
Ensinaram-me amor em qualquer
instante, fé em cada passo e confiança,
especialmente, quando precisasse de
algo mais que apenas coisas.
Quando, por fim, tive
que sair do casulo, já me sentia tão forte
a ponto de sair voando, desbravando,
sem, no entanto, me sentir corajosa
demais.
Colocaram uma balança em minhas mãos,
para ir dosando sonhos, uma fita métrica em cada pé,
para não dar o passo maior que a perna.
E assim, cresci, a sombra do bem-querer, sobre pétalas de
razão, perfumadas com emoção, sem, no
entanto, pensar ou desejar mais do que me cabe.
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