Eu sou sertaneja, filha da terra.
Tenho raízes profundas, nunca foi fácil.
De cinzas, colori o meu mundo,
de sacos de estopa e capim fiz minha cama.
Com grilos falantes, e folhas suspensas,
vivi minhas falhas.
Como uma correnteza, em meio aos matos,
descobri meus caminhos.
Se me tornei alguém,
foi pela luta, pelo medo,
e pela fúria,
do mundo que é mau.
Não se engane, nem tente me enganar,
que o que é meu ninguém tira,
Mas, nem sei bem , o que é
realmente meu?
Dos sonhos que tinha, só me sobraram esperanças,
Da prole que me sustentava,
a doce lembrança.
Com meus pés calejados,
com as mãos sangrando,
é que construo alicerces.
Não vem de mim,
essa força total,
não vem de dias bons,
senão de dias maus.
O que me sustenta,
não são minhas atitudes,
nem o seu muito falar,
Mas, Deus vivendo em mim,
me dá forças para continuar.
Autora: Herta Fischer. Direitos reservados.
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Ciranda noturna
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
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