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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Seja seu próprio Juiz

Geralmente conhecemos pessoas que estão presas em seu mundinho, carregadas de ilusões, procurando a felicidade, sem querer lutar por ela.
Depositam sua confiança em sua própria fraqueza, julgando fazer isso por amor, alienadas em pensamentos fúteis, lutam para que a sua presença seja notada, não por feitos nobres, mas, simplesmente pela aparência física.
Fabricam seus próprios problemas, para depois buscar soluções milagrosas na mentira dos homens.
Não confiam na honestidade, no avanço do bem, nas coisas certas, vivem o seu momento como se fossem os donos de tudo, como se felicidade fosse algo que se acha em outros.
Da verdade se escondem, porque a verdade é motivo de renúncia, e renunciar a si mesmo, ninguém quer.
Vivem como se outros não existissem, como se tudo fosse apenas o seu desejo, querem conquistas, mas, não se deixam conquistar.
Criam seus filhos, na base em que foram criados, como bibelôs que não podem ser tocados, senão se quebram.
E como uma flor vivendo longe do sol, os filhos se tornam tão frágeis, sem vontade pra lutar.
Não adianta reclamar da situação em que vive, se não sabe moderar, se vive em desequilíbrio com sua própria natureza.
Envelhecer, todo ser vivo envelhece, morrer, todo ser vivo morre, então, não viva como se fosse eterno.
Não deposite sua vida nas mãos de ninguém, mas, seja fiel naquilo em que fostes chamado, não procure longe, o que esta perto. Nem soluções para aquilo que não tem solução.
Porque, pelo muito desejar, o homem morre cedo.
Se trabalhamos, se somos assalariados, é para cumprirmos com nossas obrigações. Dai a Cesar o que é de Cesar, e cumpra o seu dever.
Pague a cada um o que deve, não se venda, não se deixe comprar, pois, o ser não tem preço, a vida não pode ser comercializada.
Tudo o que aqui constrói, amanhã será de outro, o seu corpo volta para o pó, de onde veio, portanto, toda vaidade é vã.

Autora: Herta Fischer.




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