Mais uma vez abro a janela, e através dela vejo riquezas.
Na imensidão azul do céu, onde penetro
com os olhos da alma, anjos se alinham.
E num cantar fervoroso me enchem de paz.
Não sou daqui, nem moro ali, onde me escondo,
Sou como um pássaro a voar entre a multidão
de recompensas, mas, assim como eles, tenho que
adivinhar onde estão.
Estou a distancia dos sonhos mortais, que desejam
mais do que não precisam, vivo além desta miséria.
Acordo na mesma hora em que meus sentidos despertam,
realizo a fotossíntese da vida, a energia vital que me
alimenta.
Assim sendo, não necessito de muito, me alimento mais
de esperança do que de outra coisa qualquer.
Lá, naquele caminho aberto, naquele caminho que sinto,
mas que ainda não vejo, se encontra minha gratificação,
Assim com a tartaruga marinha deita seus ovos na praia,
e volta para o mar, tendo plena certeza que a natureza
fará sua parte, assim mesma me sinto, vou seguindo o
meu destino sem muitas preocupações.
Tenho certeza que da mesma maneira que um dia eu
despertei para a vida, eu me deitarei sobre o fim,
novamente, em algum momento, voltarei a despertar.
Não mais com a morte a espreita, não mais com
o medo em meu encalço, não mais tendo que guerrear para viver,
Somos sementes semeadas na terra, mas a terra não é o nosso
lugar. Haveremos de amadurecer e morrer, alcançando
o inabalável estagio de nos tornarmos semente perfeita, cujo
criador, com muito cuidado nos colocará em um silo Divinal,
Nessa esperança eu sigo sem muita delonga, aproveitando
ao máximo o tempo, expandindo no saber, que toda noite tem
suas horas, mas a aurora também.
Herta Fischer.
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Sorte ou destino
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sexta-feira, 13 de maio de 2016
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