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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Sinceridade

Por várias vezes, eu já sentei na calçada da minha casa, e entre lágrimas, perguntei ao Senhor: Para que presto? Só vim ao mundo para fazer peso a terra?
Há quem diga que sou arrogante. Arrogante por quê?
Só porque gosto de ouvir e de falar coisas boas?
Isto, de nenhuma forma significa que sou boa, sou exatamente como todo mundo. preciso comer e beber água, senão eu morro, já fiquei muito doente, precisei ir ao médico. Já fui mal educada com alguns, já maltratei alguns animais por conta de minha irritação.
Só não furei fila porque ninguém deixou, fico envergonhada se alguém me pega em falta. Gosto que me olhem, e que digam que me querem bem. Eu sou assim, não quero ser mais do que isto, pois o que sou é exatamente como Deus permitiu que eu fosse.
Quantas vezes, me redimi dos meus desafetos em relação a alguém, por saber que nunca foi a minha intenção machucá-los, mas quem nunca cometeu nenhuma injustiça? ou fraquejou quando lhe puseram a prova?

Quem em sã consciência não revida uma bofetada? isto não me faz pior que ninguém, o que dói na gente, precisa ser devolvido, senão a gente fica com toda carga, então, há em nós uma certa necessidade de que o outro sinta o mesmo que a gente está sentindo.
Ninguém ri sozinho, então, quando nos ferem, também queremos dividir a dor.
Como humana que sou, eu até me sinto lisonjeada, as vezes, em poder escrever um pouco, em saber fazer isto, de uma forma até inteligível.Pode não ter o melhor modelo, pode até não ser bom, mas, é o que eu consigo,
Nenhum poço dá mais água do que ele tem a oferecer, e assim, eu também, só posso dar do que tenho, palavras.
De resto, se eu for falar, é só esperança.
Sou pobre em muitos sentidos, o que tenho, foi o que consegui através de leituras e mais leituras, a maior parte do que escrevo, são palavras emprestadas, nada que alguém, em algum momento, já não tenha falado.
O real problema é que sou observadora da vida, não sou apenas expectadora, estou atenta a tudo que acontece, e busco respostas para os motivos de acontecer.
Vejo nitidamente, as pessoas sofrerem, por colocarem muitas esperanças no dinheiro e nas coisas, fazem sem pensar, e  não pensam antes de fazer.
Sonham, e depois descobrem que sonhar é uma coisa, e viver é outra. Dai,  ficam amarguradas ao perceberem que tudo acaba virando compromisso. e  que,não é fácil assumi-los.
Sonham em virar princesas, acham que casamento é viver no paraíso, que não precisam fazer mais nada, a não ser amar.
E dão de cara com a realidade nua e crua.
Romance é só para as horas de folga, porque a cobrança bate a porta, e trabalhar é preciso. E a princesa vira gata borralheira, e a fuga é a melhor solução, Sem fada madrinha, o príncipe vira sapo.
e o amor que antes era grande, acaba virando decepção.
E o que é ainda pior, geram filhos, e sem saber cuidar de si, ainda se veem com outra vida para cuidar.
Quem tem dinheiro, paga escolinha particular e joga-os na fornalha dos estranhos. Quem não tem, deixa aos cuidados dos avós, como se eles fossem obrigados a aceitar uma responsabilidade que não é sua.
E assim caminha a humanidade, cada tempo, uma novidade.
Neste meu tempo de hoje, porque ainda vivo, consigo até entender os propósitos das coisas, cada etapa fecha um ciclo, cada ciclo torna-se importante para começar outro.que Também t
chegará ao fim...
(hertinha)






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