Quisera eu falar de meus desatinos
Contar as minhas falhasDe quanto já errei
Só eu sei!
Pago por que devo
Se é pesado, não me calei
Me diga onde falhei!
Tive mais do que pedi
menos do que desejei
De tristeza, sobejei
Me considero déspota
Creio só de língua
Nem teus apreços considerei
Só conheço a minha face,
no distorcido do espelho
Se visse como realmente sou
meu rosto estaria vermelho
Se me agrada, me agrado
se me descreve, torço o nariz
Se falo da minha bondade
meus atos me contradiz.
Queria a mansidão do regato
E só consigo ser corredeira
Meus laços nem são tão fortes
minha alma é corriqueira.
Hertinha Fischer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário