Falo muitas coisas, pois sou uma sobrevivente...Subi, desci montanhas, me rasguei em minhas suplicas, desgastei minhas memorias, me envolvi comigo mesma e com outros que não me acreditaram. fui tecendo todo dia meu próprio cobertor que não me aqueceu nos dias frios, e nas noites de verão joguei as roupas fora e me vi denuda no desamparo.
Se alguém me viu, não deu nenhum sinal de que me conhecia...Se alguém me amou, nem se deu conta.
E eu em meio ao temporal de esperança e desesperança ainda sorri, não consegui me maltratar, embora tivesse motivos para deixar-me ir, eu não me deixei.
Herta Fischer.
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Lá onde aconteceu
Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...
quarta-feira, 22 de maio de 2013
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Estou aqui a pensar em escrever mais um poema, assim, como qualquer trovador, que busca em seu mundo, palavras que designem um...
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Difícil imaginar plantando aqui e colhendo lá. Aonde se planta é aonde deve-se colher. Ignoro, as vezes certos conceitos de que depois q...
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Na constância desses meus dias, passos e mais passos não contados. Muitos. Sem freios em meus devaneios. Esporeio. Fui meio que trôpega, s...
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