Hoje sai de mim,
fui dar umas voltas no arsenti a leveza do corpo
a flutuar.
Me neguei diante de mim,
senti que era alguém
dentro do tudo que me cegava
a tristeza riu também
Não havia céu, nem cor azul
nem estrelas, nem cometas
somente suave silhuetas
sombreados no norte e sul
Ar que nem se via,
vias sonhando caminhos,
e sonhos desalinhados
na ânsia dos conquistados
escritos em pergaminhos
Duvido de que existo,
Almas não tem olhos,
imaginam corpo,
assim como as estrelas
estão apagadas,
com a luz alheia
é que podemos vê-las.
Seria tudo ilusão de ótica,
tão perfeito como dia claro?
Se da terra fomos
feitos,
somos a perfeição
do barro!
Hertinha Fischer.
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