Tinha os amanhãs ao meu dispor,
Vivia todos com vivacidade.
O silêncio, quase sempre,
a me escutar.
Os andaimes dos sonhos, montados
me sondava pelos buracos das telhas folgadas.
O céu sempre azul, roubava
os brancos das nuvens só para
se compreender.
Ah! os amanhãs do ontem!
Sobejava crença e desordem
Nunca falhava e nunca estava
Escapava pelas frestas das portas
Fugia para o esconderijo
do hoje,
só para que continuasse
lhe desejando.
Hertinha Fischer.
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