Clareando as ondas cerebrais para enxergar melhor o caminho.
Enxergar as lembranças que insistem em turbinar meus passos.
Saudade de sentir saudade.
Tinha planos de pano de fundo, azul celeste de grande amor.
Amor que semeou meus dias em fartos abraços, crescendo entre as verdejantes colinas
do teu magnifico semblante.
Uma áurea de cuidados a cobrir-te em tempo solidão, Sorriso estampado na boca do tempo.
Quanto dizeres em teus olhos, quanta bonança em teus préstimos. Apenas um dia de azar, o dia em que faltastes.
Colheste-me nas entranhas em dores, suave choro veio de dentro, entre argamassas térrea me escondestes.
Que faria eu sem tua face?
Madre pura e hospitaleira, se me abriu inteira, de pétalas rosadas me enfeitastes, de puro azeite me embelezastes e com perfumes caros lavou-me a alma.
Depois fugistes de minha pupila, pra longe foi sem me mostrar o rumo, elevastes, tanto, que, sem aviso, alcançou o céu que tanto lhe amou,
Hertinha Fischer
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