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Eu dando vida as coisas

  E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...

segunda-feira, 2 de junho de 2025

O eu que se perdeu

 Não é só o eu passando,

mas tudo que do eu procede.
Um sopro que do ar se fez vento,
uma sombra solitária que saiu ao meio dia.
As ondas que morrem na praia,
a areia que se afoga na orla.
O pulsar de um coração sem sangue,
A magreza em meio a muita gordura.
O alto em lugares baixos, a luz em dia
sem lua.
Alegrias de momento, somos.
Curvados e amedrontados, eretos.
Sedentos de amor dos outros,
sem amor por si mesmos.

Hertinha Fischer.

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