Não é só o eu passando,
mas tudo que do eu procede.Um sopro que do ar se fez vento,
uma sombra solitária que saiu ao meio dia.
As ondas que morrem na praia,
a areia que se afoga na orla.
O pulsar de um coração sem sangue,
A magreza em meio a muita gordura.
O alto em lugares baixos, a luz em dia
sem lua.
Alegrias de momento, somos.
Curvados e amedrontados, eretos.
Sedentos de amor dos outros,
sem amor por si mesmos.
Hertinha Fischer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário