Total de visualizações de página

Sorte ou destino

Tereza sentia a necessidade de aprender pelo olhar, a única maneira que conhecia, sua única escola. Seu pai, vindo da simplicidade, não sabi...

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Regra e consciência

Não quero mais nada... 

Nem noite nem dia, nem ruas nem estradas - só o aconchego de quem vive as horas. 

Não há mais desejo, apenas aquilo que me constrói e me alimenta, até que a energia seja necessária. 

Não há mais sonho, porque realizar é muito mais divertido. 

Não há mais amigos, apenas o doce sonar do cuidado recíproco. 

Não há mais dor, pois o amor transformou tudo em compreensão. 

Não há mais modelo, o que surge sempre esteve presente em todo tempo. 

Não há mais lucro, o crédito é suficiente. 

Não há mais ensino, cada um aprende à sua maneira e se leva com ou sem conhecimento. 

Não há mais expectativas, exceto pela certeza de que a justiça se fará. 

Não há nada, nunca houve. Se houvesse, haveria tempo para todas as coisas que morrem e são enterradas, para um dia despertar em ruína ou ascensão. Deus sabe! De onde vêm os cogumelos? Onde se esconde o fogo do vulcão? De onde vem o vento – quem sopra? Como os macacos aprenderam a subir em árvores? Por que apenas os humanos têm consciência do bem e do mal? Quem os ensinou, ou já nasceram sabendo? 

Como o dinheiro substituiu a troca, sendo só um papel? 

Qual é a importância da vida, se a morte, um dia, chega para todos? 

A roupa é realmente necessária ou nos vestimos para esconder nossa vergonha? Já que tudo faz parte do corpo, por que esconder uma parte? 

Aí está! A consciência dita as regras. A razão liberta!

Hertinha Fischer.



Nenhum comentário:

Postar um comentário