Não quero mais nada...
Nem noite nem dia, nem ruas nem estradas - só o aconchego de quem vive as horas.
Não há mais desejo, apenas aquilo que me constrói e me alimenta, até que a energia seja necessária.
Não há mais sonho, porque realizar é muito mais divertido.
Não há mais amigos, apenas o doce sonar do cuidado recíproco.
Não há mais dor, pois o amor transformou tudo em compreensão.
Não há mais modelo, o que surge sempre esteve presente em todo tempo.
Não há mais lucro, o crédito é suficiente.
Não há mais ensino, cada um aprende à sua maneira e se leva com ou sem conhecimento.
Não há mais expectativas, exceto pela certeza de que a justiça se fará.
Não há nada, nunca houve. Se houvesse, haveria tempo para todas as coisas que morrem e são enterradas, para um dia despertar em ruína ou ascensão. Deus sabe! De onde vêm os cogumelos? Onde se esconde o fogo do vulcão? De onde vem o vento – quem sopra? Como os macacos aprenderam a subir em árvores? Por que apenas os humanos têm consciência do bem e do mal? Quem os ensinou, ou já nasceram sabendo?
Como o dinheiro substituiu a troca, sendo só um papel?
Qual é a importância da vida, se a morte, um dia, chega para todos?
A roupa é realmente necessária ou nos vestimos para esconder nossa vergonha? Já que tudo faz parte do corpo, por que esconder uma parte?
Aí está! A consciência dita as regras. A razão liberta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário