O tempo se encarrega de construir, destruir e construir novamente - em cima de velhas histórias, novas histórias.
Nada fica e nada se perde no tempo, tudo que a ilusão desenforma, outra ilusão se forma.Pena que no decorrer do tempo, muito se perde de história, de lugar, de memórias.
Estradas permanecem, culturas mudam, rios secam, paisagens apodrecem e são substituídas por outras.
Existe muita filosofia do passado que nada tem a ver com o contemporâneo, mesmo assim, atravessam tempo.
Só ruínas de prédios que ainda insistem em contar o que ninguém ouviu nem viu. E alguns livros escritos por algum sortudo que ganhou a inteligência rara da época.
Mera cortesia do tempo.
Escrever se torna cada vez mais difícil, onde há muito, pouco será notável. Ainda mais quando estamos, claramente, perdendo a forma culta de contar histórias. Cada vez mais difícil de ser compreendido por faltar bons interpretes.
Hertinha Fischer.
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