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Deleite com café

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domingo, 24 de dezembro de 2023

invisível da alma

 Ao longe o horizonte, perto, o irmão

Que luxo amar.

Sendo que amar não deriva de luxúria, 

luxúria é eu.

Amar é, todos.

Basta viver e deixar que vivam.

Assim como as palmeiras escondem

seus palmitos.

Assim como as aves voam e o ar é grande

para todas as asas.

Assim como o caule que produz flores e não o é.

De onde se formam?

Eu , que de mim, sou

e na ganância me acho mais.

E em minha prepotência me broto

Sou uma pequena pena dentro de um revolver,

pronta para atirar, achando

que tiro a vida.

Que pretensão, se nem caibo em mim

A quem pertence a vida? senão, aquele que a dá?

O instrumento não vale nada se não for manuseado,

ou, mesmo manuseado, não será nada sem competência.

O prego jamais será fincado com as mãos, é preciso a força do ferro, para

que as mãos faça efeito.

Posso ver o prego, o martelo, mas, a força me será sempre

invisível.

Assim como vejo o corpo a se mover. Penso, logo existo!

Ou existo para pensar?

Hertinha Fischer







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