Entre luas e sóis, me conduzi, pelas promessas de viver
Percorrendo planetas de necessidades, absorvendo energias magnéticas
do pré-existente
Encantada com as luzes que a aurora despejava, pela manhã, em potes de favores.
Dentro de minha historia havia enredo ao redor, E tudo se complementando
como fios a tecer.
Mãos abençoadas, cheias de força, vontade imensa de ir além, flores que desabrocham
por cima dos caules, tão diferente e tão ligadas. Participando do mesmo baile, convertendo no mesmo ritmo, aliados a mesma alegria.
Eu, participante, como funcionalidade de algo superior, sem, no entanto, saber, ao certo, por onde entrei, nem, de que modo, saio.
Pontos brilhantes me sondam á noite, enquanto meu corpo fica inerte e vivo, entre um sonho e outro, até despertar, para, novamente, ser inserido em outro momento, no mesmo espaço que ocupo.
Por que vivo, se morro? Será só para suprir a necessidade do espaço?
Ou algo superior ao conhecimento há que não posso compreender?
Deus é melindroso em seus acasos - não se mostra nem nos dá sabedoria para entender quem realmente somos e com que finalidade nos fez, já que é supremo em si mesmo.
Talvez, sejamos parte d'Ele mesmo, assim, como, o sal, faz parte do mar. Talvez, Ele viva em nós como células compondo corpo, e vida compondo transito. Se transforma, em muitos, sendo um só.
Cada um trabalhando para a continuidade do tempo em cada estação de tempo - entre virtudes e vícios.
Hertinha Fischer
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