Os verdes das folhas verdeiam
esverdeado de olho azul
Plumas do brejo se desprende
e flamula, na boca do vento de
norte a sul.
Céu que revela forma e pureza,
Estrela cadente que a sorte esconde
enquanto se canta o silencio
tocado, espreita sonoro
a vontade do monge
A voz da noite se escuta no escuro
Quando clama por seu amor
Com flechas de fogo o amor responde
Endoidecido pelo seu frescor.
Que a chuva molha seus olhos escuros,
em lágrimas pura de tanta saudade,
De pingos em pingos desalinhados
clamando as gotas por caridade.
Hertinha Fischer
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