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Som de tristeza

  Som de minha tristeza Ecoa por dentro palavras que nem consigo dizer Não há letras no lamento Se em lágrimas almejasse olhos tristes derra...

sábado, 26 de março de 2022

Liberdade da razão

 Não quero mais nada....

Nem noite nem dia, nem ruas, nem estradas. - Só quero o aconchego de quem vive as horas.
Não ha mais desejo, só aquilo que me constrói e me alimenta,
até que se precise da energia.
Não ha mais sonho, por que o realizar é muito mais divertido.
Não ha mais amigos, só o doce sonar do recíproco cuidado.
Não ha mais dor, o amor assumiu tudo como compreensão.
Não ha mais modelo, o que surge, sempre surgiu em todo tempo.
Não ha mais lucro, o crédito é mais que suficiente.
Não ha mais ensino, todos aprendem a sua maneira e se levam em- sem ou com - conhecimento
Não ha mais expectativas - A não ser a de que a justiça se fará.
Não ha nada, nunca houve nada. Se houvesse, haveria tempo para todos e todas as coisas, que morrem e são enterradas para um dia
despertar em ruína ou ascensão. Deus o sabe! De onde vem os cogumelos? Em que lugar fica escondido o fogo do vulcão? De onde sai o vento - quem sopra? Como os macacos aprenderam a subir em árvores? Por que só os humanos tem consciência de bem e do mal? Quem os ensinou, ou já nasceram sabendo?
Como o dinheiro substituiu a troca sendo apenas um papel?
Qual é a importância da vida, se a morte. algum dia, chega para todos?
A roupagem é realmente necessária, ou nos vestimos para esconder a nossa vergonha? Já que tudo faz parte do corpo - por que é necessário esconder uma parte?
Ai, está! A consciência dita as regras. A razão liberta!
Hertinha Fischer

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