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Deleite com café

  A janela, onde o sol nasce, sobe as escadas das flores e ali permanece, sentado, até que a porta da poesia, se abra, lá pelas bandas das ...

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Em busca do Vale encantado

 Nego-me três vezes nesse ensejo

que o desejo me resvala.
Que o galo cante e me levante
desta trombose de fala
Não sei se dou conta desses hoje e
amanhãs
que de intento, quase tento
inventar outro tempo.
Na mesmice do mesmíssimo,
mesmo que na crendice
insistido e assistido,
enfrento o que ainda
sou, e o que será?
Esperança quase na frente
a quilômetro de distância.
Em dezembro, talvez janeiro
esta crise há de passar.
E quando penso que passa,
passado se torna outra vez
E lá vem outro ano
com outra estupidez.
Gambiarra feito de gesso
na água é que se dissolve,
dai é que a gente resolve
essa febre amputar!

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