Escrevo por que escrevo,
de escrever não tenho medo.
palavras que são remédios,
e tem muito que é placebo.
Tenho alma no coração
e luz nas pontas dos dedos.
Tem doce que nem açúcar
tem como limão, muito azedo.
Rimas, versos e poemas,
historias com muito enredo.
Escrevo com muita cautela
e, as vezes, muito me excedo.
Muitas palavras memoradas
em teclas eu sento o dedo,
As claras na consciência,
outras anuviadas feito bêbado.
Assim, curtindo a vida,
rápida feito um torpedo.
Algumas vezes com fú
ria, outras vezes, retrocedo.
Quando estou inspirada, escrevo,
e muitas vezes, fico chupando o dedo.
Hertinha Fischer
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