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Som de tristeza

  Som de minha tristeza Ecoa por dentro palavras que nem consigo dizer Não há letras no lamento Se em lágrimas almejasse olhos tristes derra...

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Parece que é, mas, é ilusão

Da para ver aqui de casa o nada
se expandindo: amontoados de tijolos, grades nas janelas, gente e animais enclausurados.
A doença mais perigosa que existe é a solidão, cada vez mais expressiva em todas as esquinas.
O contar historia se resumiu em palavras indefinidas que falam mais de miséria, de assassinatos, de vandalismo em redes sociais. Olho no olho, olhos ardendo diante da luz do computador. Cada vez mais fraca a nossa voz, cada vez mais preocupante a falta de incentivo, a falta de corretivo, a falta de compreensão, quando as palavras se perdem ao vento na tentativa de aproximação.
Alguma classe se destaca por ser assim ou assado, enquanto uma maioria sofre descriminações no trabalho, em casa, na rua, enfim. Não se olha mais para o todo. só para algumas frações legitimadas por uma lei que, embora seja contra a
descriminação, se torna tanto ou mais preconceituosa em relação aos demais. Não olha de fato para outros tipos de necessidades urgentes. Como o trabalho escravo que não é só estendidos aos negros e nem é tratado como antigamente, mas, é tão feroz quanto:- Em alguns setores, quase que se tem que pagar para trabalhar. As chibatas estão no teto, como olhos mágicos atento ao que você faz ou diz. Tudo o que você fizer de errado é você quem tem que pagar. O patrão é a lei, e o culpado é sempre o trabalhador. Não importa em quais condições trabalha. E ninguém se importa! Tão bom seria a bondade voltada á quem realmente precisa, e não só estendida a quem busca prazer....
Herta Fischer

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