É o coçar a coceira
é a beira é a beira.
da cama, da caça.
e o fim da canseira.
É um resto de luz,
é a mente e o mentruz
é a erva, é a vida,
é o rosto no capuz
É João é Maria
é poça de água fria
é mania e mania
é mulher e sua cria.
É gente sem noção
é samba e baladão
é o sapo e o falcão
é mente e coração...
É mercado e cerveja
é quem mente e maneja
é música sertaneja
no quem quer, quem deseja....
Herta F.
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Transferência de um bem
Q uis apenas ser eu, esquecendo que outros também quer o mesmo..." Marchei como se fosse plena . Como se ninguém me bastasse. Como se...
terça-feira, 13 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Inversão
Não espero que me entendam, nem que exponham seus comentários, nem que me dêem valor.
O que eu quero, é ir deixando um pouquinho de mim, enquanto o tempo me consome, e me leve para um lugar onde eu não quero ir.
Para muitos,casamento é uma brincadeira do será?
Baseando-se em leis fracas, onde a fé não é verdadeira.
Veja bem!
Quando há união de corpos, consolida-se o casamento.
Porém, quando assina-se um contrato, e não há união de corpos, pode-se efetivamente anular-se o casamento. Então, se torna bem mais fácil entender que casamento é, e sempre será, união de corpos, e não simplesmente um contrato assinado.
Muitos me dirão:
-Então, casei muitas vezes?
- Sim, se uniu muitas vezes seu corpo com outro corpo!
Pois, casamento é seguramente carne com carne, tornando-se um mesmo propósito.
Pois, usando como exemplo, a farinha de trigo. Quando ela está só, ela é simplesmente farinha, mas, ao unir-se com outra substância, ela o deixa de ser.
Antigamente, não existiam contratos, os casamentos se realizavam, a partir do compromisso assumido, e consequentemente, de dois corpos se unindo.
Quando por algumas circunstâncias, não havia esta união da carne, o casamento deixava de existir.
Mas, por uma consciência egoísta e errônea o homem nunca vai concordar com isto, pois para ele, o que importa é o prazer, e não a responsabilidade assumida para com o outro.
Dentro deste consenso errado, se comete toda sorte de impurezas, e muitas crianças sofrem o abandono dos pais.
Todo ser quer continuar em sua zona de conforto, por isto não querem nem saber o que é religiosidade, pois, raramente fazem as coisas por fé.
Cometem os seus delitos, seguros de que fazem as coisas certas, mesmo conhecedor do bem e do mal, mas, no que se refere a ele próprio, ele sempre tem razão.
Ninguém é dono da verdade, mesmo porque, a verdade é relativa, dependendo de quem e no que se acredita.
Estou falando como quem tem fé na verdade de Deus, não na verdade dos homens.
Casamento de fé, é casamento de corpo, de alma e de mente, o contrato só vem reafirmar o casamento na legalidade dos homens.....
autora: Herta Fischer. direitos reservados.
.
O que eu quero, é ir deixando um pouquinho de mim, enquanto o tempo me consome, e me leve para um lugar onde eu não quero ir.
Para muitos,casamento é uma brincadeira do será?
Baseando-se em leis fracas, onde a fé não é verdadeira.
Veja bem!
Quando há união de corpos, consolida-se o casamento.
Porém, quando assina-se um contrato, e não há união de corpos, pode-se efetivamente anular-se o casamento. Então, se torna bem mais fácil entender que casamento é, e sempre será, união de corpos, e não simplesmente um contrato assinado.
Muitos me dirão:
-Então, casei muitas vezes?
- Sim, se uniu muitas vezes seu corpo com outro corpo!
Pois, casamento é seguramente carne com carne, tornando-se um mesmo propósito.
Pois, usando como exemplo, a farinha de trigo. Quando ela está só, ela é simplesmente farinha, mas, ao unir-se com outra substância, ela o deixa de ser.
Antigamente, não existiam contratos, os casamentos se realizavam, a partir do compromisso assumido, e consequentemente, de dois corpos se unindo.
Quando por algumas circunstâncias, não havia esta união da carne, o casamento deixava de existir.
Mas, por uma consciência egoísta e errônea o homem nunca vai concordar com isto, pois para ele, o que importa é o prazer, e não a responsabilidade assumida para com o outro.
Dentro deste consenso errado, se comete toda sorte de impurezas, e muitas crianças sofrem o abandono dos pais.
Todo ser quer continuar em sua zona de conforto, por isto não querem nem saber o que é religiosidade, pois, raramente fazem as coisas por fé.
Cometem os seus delitos, seguros de que fazem as coisas certas, mesmo conhecedor do bem e do mal, mas, no que se refere a ele próprio, ele sempre tem razão.
Ninguém é dono da verdade, mesmo porque, a verdade é relativa, dependendo de quem e no que se acredita.
Estou falando como quem tem fé na verdade de Deus, não na verdade dos homens.
Casamento de fé, é casamento de corpo, de alma e de mente, o contrato só vem reafirmar o casamento na legalidade dos homens.....
autora: Herta Fischer. direitos reservados.
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
Condomínio
Prefiro estar longe das redes sociais..Prefiro o aconchego do meu blog....
Atualmente, é melhor viver num condomínio, do que em bairros super-populosos.
Eu me lembro,de certo tempo em que vivia só em meu mundo de criança, brincando com minha boneca de sabugo de milho, contando-lhe minhas histórias. E ela ficava me olhando com muito interesse.
Geralmente, fazia de uma árvore, minha casa.
Não sei porquê, mas, já gostava de viver isolada, por causa disto, talvez, eu tenha tanta dificuldade de viver socialmente, não por não gostar de pessoas, mas, para evitar certas conversas que dificilmente mostram um bom caminho.
Busquei nos livros uma certa independência de outros, era nas histórias contadas que aprendi a ser feliz em meu pequeno mundo de imaginação.
Pena, que as pessoas não usam esse recurso maravilhoso da escrita para se inteirarem das coisas que acontecem no mundo, e que nos separam uns dos outros.
A religiosidade deveria nos aproximar, no entanto, é a maior causa de divisão entre os humanos.
Um único mandamento, deixado para que obedecêssemos, já seria motivo suficiente para que estivéssemos vivendo dentro de um objetivo comum..."O do amor ao próximo" No entanto, não aprendemos no decorrer da vida, a compartilhar com os outros, aprendemos, sim, a esconder, não a dividir.
Desde criança, aprendemos que o que é nosso, é nosso, e ponto!
Fechamos as nossas portas ao próximo, muitas vezes, não por que queremos, mas, para que não haja invasão, justamente por não compreenderem que a liberdade do amor, consiste em respeito ás coisas alheias, não por obrigação, mas, por uma consciência boa diante do "outro.
Falando ainda em tempos distantes.. tempo em que o próprio tempo deixou para trás.
Era bom demais, como viver em outro mundo, diferente do de agora, onde cada um na sua, vivem uma falsa sensação de liberdade.
Entre o farfalhar de folhas soltas ao vento, entre o barulho de um pequeno córrego, despejando suas águas límpidas num pequeno lago de magia, eu vivia entre eles, assim, sem assinaturas, sem cobranças, sem a preocupação com a necessidade de existir um outro dia.
Acordar com a passarada em festa, e o sol se estendendo como um lindo cobertor amarelo, que delicadamente realizava o seu trabalho incansavelmente.
Sobre o fogo acendido de manhãzinha, o aroma de café fresquinho, coado na alegria de uma família amorosa e tranquila.
Sobre lençóis de algodão tão brancos como a neve, espreguiçávamos antes de levantarmos para o chamamento de mais um tempo de lutas e glorias.
Lutas de mãos e de pés, pés que nos levavam para a magia da mata, ou de corredores limpos, varridos com vassouras tradicionais colhidas das mãos das árvores, que estendidas, só sabiam servir.
Entre bananeiras , que imponentes se entrelaçavam num abraço, formado por grandes tosseiras, uma ao lado da outra, até se encontrar com um belo ranchinho coberto por sapés. Dentro dele moravam espigas de milho, que juntos formavam um monte de alegrias entre o riso de crianças que por ele queriam subir.
Engatinhando como bebes tentávamos escalar o monte, e as espigas levianas, se deslocavam, de cima para baixo, como uma enxurrada de águas calmas, não nos permitia alcançar seu topo.
O ar se enchia com os risos, e quanto mais se ouvia os risos, muito mais as espigas nos surpreendiam com a brincadeira sapeca.
Com as espigas estateladas ao chão de tanta canseira, abandonávamos a brincadeira para procurar outro lugar, outra coisas a se ocupar, outra magia a descobrir.
Não havia ali lugar pra rancores, falsos amores, nem rixas, nem linguajar de fogo, eram só risos que se faziam canções.
Com a maturidade vão-se o pensamento sadio, vão-se a inocência, trocamos a roça por asfalto, e o riso farto por restolhos de alegrias.
Não sei bem se foi "os tempos", ou as pessoas que endureceram de certa forma o coração, que, hoje, até as crianças se distanciaram uma das outras, e consequentemente perderam a alegria de viver....
Autora: Herta Fischer direitos autorais reservados
Atualmente, é melhor viver num condomínio, do que em bairros super-populosos.
Eu me lembro,de certo tempo em que vivia só em meu mundo de criança, brincando com minha boneca de sabugo de milho, contando-lhe minhas histórias. E ela ficava me olhando com muito interesse.
Geralmente, fazia de uma árvore, minha casa.
Não sei porquê, mas, já gostava de viver isolada, por causa disto, talvez, eu tenha tanta dificuldade de viver socialmente, não por não gostar de pessoas, mas, para evitar certas conversas que dificilmente mostram um bom caminho.
Busquei nos livros uma certa independência de outros, era nas histórias contadas que aprendi a ser feliz em meu pequeno mundo de imaginação.
Pena, que as pessoas não usam esse recurso maravilhoso da escrita para se inteirarem das coisas que acontecem no mundo, e que nos separam uns dos outros.
A religiosidade deveria nos aproximar, no entanto, é a maior causa de divisão entre os humanos.
Um único mandamento, deixado para que obedecêssemos, já seria motivo suficiente para que estivéssemos vivendo dentro de um objetivo comum..."O do amor ao próximo" No entanto, não aprendemos no decorrer da vida, a compartilhar com os outros, aprendemos, sim, a esconder, não a dividir.
Desde criança, aprendemos que o que é nosso, é nosso, e ponto!
Fechamos as nossas portas ao próximo, muitas vezes, não por que queremos, mas, para que não haja invasão, justamente por não compreenderem que a liberdade do amor, consiste em respeito ás coisas alheias, não por obrigação, mas, por uma consciência boa diante do "outro.
Falando ainda em tempos distantes.. tempo em que o próprio tempo deixou para trás.
Era bom demais, como viver em outro mundo, diferente do de agora, onde cada um na sua, vivem uma falsa sensação de liberdade.
Entre o farfalhar de folhas soltas ao vento, entre o barulho de um pequeno córrego, despejando suas águas límpidas num pequeno lago de magia, eu vivia entre eles, assim, sem assinaturas, sem cobranças, sem a preocupação com a necessidade de existir um outro dia.
Acordar com a passarada em festa, e o sol se estendendo como um lindo cobertor amarelo, que delicadamente realizava o seu trabalho incansavelmente.
Sobre o fogo acendido de manhãzinha, o aroma de café fresquinho, coado na alegria de uma família amorosa e tranquila.
Sobre lençóis de algodão tão brancos como a neve, espreguiçávamos antes de levantarmos para o chamamento de mais um tempo de lutas e glorias.
Lutas de mãos e de pés, pés que nos levavam para a magia da mata, ou de corredores limpos, varridos com vassouras tradicionais colhidas das mãos das árvores, que estendidas, só sabiam servir.
Entre bananeiras , que imponentes se entrelaçavam num abraço, formado por grandes tosseiras, uma ao lado da outra, até se encontrar com um belo ranchinho coberto por sapés. Dentro dele moravam espigas de milho, que juntos formavam um monte de alegrias entre o riso de crianças que por ele queriam subir.
Engatinhando como bebes tentávamos escalar o monte, e as espigas levianas, se deslocavam, de cima para baixo, como uma enxurrada de águas calmas, não nos permitia alcançar seu topo.
O ar se enchia com os risos, e quanto mais se ouvia os risos, muito mais as espigas nos surpreendiam com a brincadeira sapeca.
Com as espigas estateladas ao chão de tanta canseira, abandonávamos a brincadeira para procurar outro lugar, outra coisas a se ocupar, outra magia a descobrir.
Não havia ali lugar pra rancores, falsos amores, nem rixas, nem linguajar de fogo, eram só risos que se faziam canções.
Com a maturidade vão-se o pensamento sadio, vão-se a inocência, trocamos a roça por asfalto, e o riso farto por restolhos de alegrias.
Não sei bem se foi "os tempos", ou as pessoas que endureceram de certa forma o coração, que, hoje, até as crianças se distanciaram uma das outras, e consequentemente perderam a alegria de viver....
Autora: Herta Fischer direitos autorais reservados
Ilusão
Ilusão pensar que podemos,
ilusão pensar que sabemos,
de ilusões em ilusões nossa alma se consome,
a esperar pelo quê,
pelo fim?
pois sempre que há um recomeço, menos tempo se tem.
De galho em galho, o macaco se cansa,
na esperança de uma fruta ou outra,
e muitas vezes passa fome,
até mesmo nas estações mais privilegiada.
A chuva nem sempre é serôdia, o alimento nem sempre são manás,
a procura pelo que não vejo,
é a única saída.
mesmo as vezes desconfiando,
da minha própria delicadeza.
São pães secos ao redor da mesa,
pouco alimenta, muito se engasga,
do pouco que se tem, todos tiram sua porção,
mas, de tão pouco, que do pouco não se enxerga.
Sinto que aos poucos, me entrego nesta ilusão que passa.
de viver em decorrência, do muito que me faltou,
do tanto que me consumiu,
o correr atrás do vento....
Autora: Herta Fischer. direitos reservados
ilusão pensar que sabemos,
de ilusões em ilusões nossa alma se consome,
a esperar pelo quê,
pelo fim?
pois sempre que há um recomeço, menos tempo se tem.
De galho em galho, o macaco se cansa,
na esperança de uma fruta ou outra,
e muitas vezes passa fome,
até mesmo nas estações mais privilegiada.
A chuva nem sempre é serôdia, o alimento nem sempre são manás,
a procura pelo que não vejo,
é a única saída.
mesmo as vezes desconfiando,
da minha própria delicadeza.
São pães secos ao redor da mesa,
pouco alimenta, muito se engasga,
do pouco que se tem, todos tiram sua porção,
mas, de tão pouco, que do pouco não se enxerga.
Sinto que aos poucos, me entrego nesta ilusão que passa.
de viver em decorrência, do muito que me faltou,
do tanto que me consumiu,
o correr atrás do vento....
Autora: Herta Fischer. direitos reservados
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Eu entendo
Meus amados amigos(as)
Nem precisa me contar as suas dores, eu ás conheço uma a uma. Também já experimentei o sal das lágrimas. Também já adoeci. Também já esperei por um grande amor que me fizesse sorrir. Também esperei pela chuva, para ver meu campo florir, e muitas vezes, esperei em vão.
Também já passei noites em claro, no silêncio, esperando respostas , e não houve quem falasse.
Também acreditei em promessas vazias, que nunca foram preenchidas.
Também vou morrendo aos poucos na ilusão de quem crê na eterna existência.
Também colhi tempestades, ante o semear ventanias.
Também me decepcionei em pensar que era fácil, o que no entanto, era impossível.
Também me entristeci com minha própria descoberta, de que a morte interrompe os amores.
Também sou frustrada por não entender que de tudo o que sonhei e não realizei, foi a minha salvação....
Eu entendo... Eu te entendo!
Herta Fischer.
Nem precisa me contar as suas dores, eu ás conheço uma a uma. Também já experimentei o sal das lágrimas. Também já adoeci. Também já esperei por um grande amor que me fizesse sorrir. Também esperei pela chuva, para ver meu campo florir, e muitas vezes, esperei em vão.
Também já passei noites em claro, no silêncio, esperando respostas , e não houve quem falasse.
Também acreditei em promessas vazias, que nunca foram preenchidas.
Também vou morrendo aos poucos na ilusão de quem crê na eterna existência.
Também colhi tempestades, ante o semear ventanias.
Também me decepcionei em pensar que era fácil, o que no entanto, era impossível.
Também me entristeci com minha própria descoberta, de que a morte interrompe os amores.
Também sou frustrada por não entender que de tudo o que sonhei e não realizei, foi a minha salvação....
Eu entendo... Eu te entendo!
Herta Fischer.
sábado, 27 de julho de 2013
Cabeça feita.. raciocínio rápido
Eu acho absurdo quando ouço algumas pessoas dizendo que usaram ou usam drogas para preencher um vazio. Eu não tenho nada com isto, mas, estas pessoas não conhecem a palavra "trabalho", Só o trabalho pode efetivamente nos livrar do vazio, outros afins apenas faz de conta que preenche, mas, na verdade cava aos poucos um vazio bem maior.
Sou contra o governo quando ele diz que o trabalho na adolescência causa mal, o que causa o mal é exatamente o oposto. Não conheço outro meio de se preparar o futuro,. Para tudo na vida é necessário o aprendizado, desde que o mundo é mundo, que os pais passam seus oficios aos filhos, respeitando o tempo de estudo, o restante do tempo todos deviam aprender alguma coisa.
Eu nasci em uma pequena cidade do Estado de São Paulo, Brasil, Meu pai nunca nos obrigava a trabalhar, mas, eu, em tenra idade, já acompanhava meus irmãos mais velhos e meu pai em cada jornada, e do meu jeito, com minhas limitadas forças, já realizava pequenas tarefas.
Isto nunca me afetou, ou mudou o meu caráter. Muito pelo contrário, me inspirou e construiu um alicerce profundo de senso de responsabilidade, que me levou a ser hoje quem eu sou.
Aos quatorze anos eu já estava trabalhando na cidade, como garçonete, e, depois, aos dezesseis, já trabalhava em uma indústria com carteira assinada.
A partir dai, fui desenvolvendo uma capacidade para buscar o que estava me faltando, e também para entender que na vida, a maior parte das conquistas, dependem exclusivamente de cada um de nós.
Os pais tem responsabilidades, sim, mas, somente enquanto ainda somos incapazes. Á meu ver, um individuo de dezesseis anos não pode ser considerado incapaz, pois fisiologicamente, já pode ser pai.
Se não começamos a nos interessar por trabalho,logo cedo, corremos o risco de ficar dependente dos pais para sempre. Sem a prática nunca chegaremos a lugar nenhum.
A rua é bem mais nociva que um ambiente de trabalho, pois no trabalho , aprendemos á investir, á construir, á ter um sentimento de utilidade, pelo qual podemos certamente acreditar num futuro próspero e gentil.
Eu me orgulho muito de poder dizer, e provar, que vivi desde os quatorze anos, completamente independente dos pais, ou de qualquer outra pessoa, a não ser de mim, para eu mesma.
Hoje, eu olho para traz, e agradeço, primeiramente a Deus que me permitiu viver uma época boa, com liberdade, Depois aos meus pais, que acreditaram em mim, e com confiança, me deixaram voar.
Também a minha pessoa, que nunca buscou preencher vazios, com prazeres falsos. Encontrei prazer, usando as mãos, realizando algo de útil, e não perdi meu tempo, andando atras de pessoas que não tem o que fazer e ficam inventando moda para justificar suas próprias loucuras, dizendo que caíram num momento difícil, quando deveriam dizer que caíram porque não conheciam a palavra trabalho,buscaram, sim, pelo caminho mais fácil, ao invés de calejar as mãos.
Autora: Herta Fischer.
Sou contra o governo quando ele diz que o trabalho na adolescência causa mal, o que causa o mal é exatamente o oposto. Não conheço outro meio de se preparar o futuro,. Para tudo na vida é necessário o aprendizado, desde que o mundo é mundo, que os pais passam seus oficios aos filhos, respeitando o tempo de estudo, o restante do tempo todos deviam aprender alguma coisa.
Eu nasci em uma pequena cidade do Estado de São Paulo, Brasil, Meu pai nunca nos obrigava a trabalhar, mas, eu, em tenra idade, já acompanhava meus irmãos mais velhos e meu pai em cada jornada, e do meu jeito, com minhas limitadas forças, já realizava pequenas tarefas.
Isto nunca me afetou, ou mudou o meu caráter. Muito pelo contrário, me inspirou e construiu um alicerce profundo de senso de responsabilidade, que me levou a ser hoje quem eu sou.
Aos quatorze anos eu já estava trabalhando na cidade, como garçonete, e, depois, aos dezesseis, já trabalhava em uma indústria com carteira assinada.
A partir dai, fui desenvolvendo uma capacidade para buscar o que estava me faltando, e também para entender que na vida, a maior parte das conquistas, dependem exclusivamente de cada um de nós.
Os pais tem responsabilidades, sim, mas, somente enquanto ainda somos incapazes. Á meu ver, um individuo de dezesseis anos não pode ser considerado incapaz, pois fisiologicamente, já pode ser pai.
Se não começamos a nos interessar por trabalho,logo cedo, corremos o risco de ficar dependente dos pais para sempre. Sem a prática nunca chegaremos a lugar nenhum.
A rua é bem mais nociva que um ambiente de trabalho, pois no trabalho , aprendemos á investir, á construir, á ter um sentimento de utilidade, pelo qual podemos certamente acreditar num futuro próspero e gentil.
Eu me orgulho muito de poder dizer, e provar, que vivi desde os quatorze anos, completamente independente dos pais, ou de qualquer outra pessoa, a não ser de mim, para eu mesma.
Hoje, eu olho para traz, e agradeço, primeiramente a Deus que me permitiu viver uma época boa, com liberdade, Depois aos meus pais, que acreditaram em mim, e com confiança, me deixaram voar.
Também a minha pessoa, que nunca buscou preencher vazios, com prazeres falsos. Encontrei prazer, usando as mãos, realizando algo de útil, e não perdi meu tempo, andando atras de pessoas que não tem o que fazer e ficam inventando moda para justificar suas próprias loucuras, dizendo que caíram num momento difícil, quando deveriam dizer que caíram porque não conheciam a palavra trabalho,buscaram, sim, pelo caminho mais fácil, ao invés de calejar as mãos.
Autora: Herta Fischer.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Seja seu próprio Juiz
Geralmente conhecemos pessoas que estão presas em seu mundinho, carregadas de ilusões, procurando a felicidade, sem querer lutar por ela.
Depositam sua confiança em sua própria fraqueza, julgando fazer isso por amor, alienadas em pensamentos fúteis, lutam para que a sua presença seja notada, não por feitos nobres, mas, simplesmente pela aparência física.
Fabricam seus próprios problemas, para depois buscar soluções milagrosas na mentira dos homens.
Não confiam na honestidade, no avanço do bem, nas coisas certas, vivem o seu momento como se fossem os donos de tudo, como se felicidade fosse algo que se acha em outros.
Da verdade se escondem, porque a verdade é motivo de renúncia, e renunciar a si mesmo, ninguém quer.
Vivem como se outros não existissem, como se tudo fosse apenas o seu desejo, querem conquistas, mas, não se deixam conquistar.
Criam seus filhos, na base em que foram criados, como bibelôs que não podem ser tocados, senão se quebram.
E como uma flor vivendo longe do sol, os filhos se tornam tão frágeis, sem vontade pra lutar.
Não adianta reclamar da situação em que vive, se não sabe moderar, se vive em desequilíbrio com sua própria natureza.
Envelhecer, todo ser vivo envelhece, morrer, todo ser vivo morre, então, não viva como se fosse eterno.
Não deposite sua vida nas mãos de ninguém, mas, seja fiel naquilo em que fostes chamado, não procure longe, o que esta perto. Nem soluções para aquilo que não tem solução.
Porque, pelo muito desejar, o homem morre cedo.
Se trabalhamos, se somos assalariados, é para cumprirmos com nossas obrigações. Dai a Cesar o que é de Cesar, e cumpra o seu dever.
Pague a cada um o que deve, não se venda, não se deixe comprar, pois, o ser não tem preço, a vida não pode ser comercializada.
Tudo o que aqui constrói, amanhã será de outro, o seu corpo volta para o pó, de onde veio, portanto, toda vaidade é vã.
Autora: Herta Fischer.
Depositam sua confiança em sua própria fraqueza, julgando fazer isso por amor, alienadas em pensamentos fúteis, lutam para que a sua presença seja notada, não por feitos nobres, mas, simplesmente pela aparência física.
Fabricam seus próprios problemas, para depois buscar soluções milagrosas na mentira dos homens.
Não confiam na honestidade, no avanço do bem, nas coisas certas, vivem o seu momento como se fossem os donos de tudo, como se felicidade fosse algo que se acha em outros.
Da verdade se escondem, porque a verdade é motivo de renúncia, e renunciar a si mesmo, ninguém quer.
Vivem como se outros não existissem, como se tudo fosse apenas o seu desejo, querem conquistas, mas, não se deixam conquistar.
Criam seus filhos, na base em que foram criados, como bibelôs que não podem ser tocados, senão se quebram.
E como uma flor vivendo longe do sol, os filhos se tornam tão frágeis, sem vontade pra lutar.
Não adianta reclamar da situação em que vive, se não sabe moderar, se vive em desequilíbrio com sua própria natureza.
Envelhecer, todo ser vivo envelhece, morrer, todo ser vivo morre, então, não viva como se fosse eterno.
Não deposite sua vida nas mãos de ninguém, mas, seja fiel naquilo em que fostes chamado, não procure longe, o que esta perto. Nem soluções para aquilo que não tem solução.
Porque, pelo muito desejar, o homem morre cedo.
Se trabalhamos, se somos assalariados, é para cumprirmos com nossas obrigações. Dai a Cesar o que é de Cesar, e cumpra o seu dever.
Pague a cada um o que deve, não se venda, não se deixe comprar, pois, o ser não tem preço, a vida não pode ser comercializada.
Tudo o que aqui constrói, amanhã será de outro, o seu corpo volta para o pó, de onde veio, portanto, toda vaidade é vã.
Autora: Herta Fischer.
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Quereria de novo as estradinhas que corriam em mim, corajosas com suas nuvens de pó a me fechar os olhos. Dando nome as coisas novas, suss...
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Ando direito pelos caminhos tortos, morro um pouco, mas, não de todo. Sei que a justiça é tardia, mas, um dia ela trará compensações. Quem...
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Se eu pudesse me redesenhar, seria com suas cores preferidas, com o mesmo contorno que tu sonhas... Se eu pudesse me redimir, seria breve...