quando vira saudade, faz-se uma prece.
Papai andava a cavalo, mamãe andava a pé
capins de corpo e dança se lançavam sobre
meu pé.
Vargem ofegante, respiro de águas paradas,
cheio de observação,
arrozais ofertados, nela, se dorme, em ascensão
Tudo cresce quando se planta, reveste a roça
de pura manta, lembra a magia que a boca espera,
estômago cheio, magica lembrança
A estrada que, ali, aparece, feitas de terra que
desfalece. máquinas mortíferas e barulhentas
deita a grade que não se esquece.
Por dentro da mata ainda uiva, pequenos
trechos desconhecidos, terra batida por
passos lentos, trilhos selados e esquecidos
Ainda dorme aqui no peito, cintilante adeus a cantarolar
gravado na alma, ainda surge, um grande amor a esverdear.
Hertinha Fischer
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