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Deleite com café

  A janela, onde o sol nasce, sobe as escadas das flores e ali permanece, sentado, até que a porta da poesia, se abra, lá pelas bandas das ...

quinta-feira, 23 de julho de 2020

O mundo que desconhecemos

Muitas das noites, eu sento la fora
a sondar a escuridão dos ares, procurando por respostas.
Uma imensidão me cerca, composta por estrelas, casas
e nostalgia.
Fico imaginando os incontáveis organismos espalhados
na penumbra, cada um á realizar sua obra.
Também me manifesto no sentido humano, que, quase sempre,
vive, morre e não se questiona!
Me lembro de Jó, homem íntegro, que recebeu castigo sem merecer,
que ao sofrer suas dores, com lágrimas nos olhos, debulhava sua frustração,
uma a uma, buscando por respostas.
Questionava Deus, perguntando por que sofria tanto, por que nascera, se
não sentia mais nenhum prazer em existir?
E Deus lhes mostrava seu poder, dizendo que o homem faz parte, junto com os animais,
á um propósito muito maior, do qual nunca se ouviu falar.
E que somos como pedras preciosas, que precisa ser lapidada, para se tornar algo de valor.
Sinto aqui dentro uma impotência sem igual.
A partir dai fico imaginando que as dores provem de algo que é mortal, que toda energia subsistente
no universo, precisa de um corpo para se tornar visível.
E que todo corpo visível trabalha pra seu próprio sustento, que independe da energia , que sem o
corpo é capaz de existir.
Assim como tudo que há: eletricidade, vento, ou outro combustível qualquer,
que a partir do invisível se agarra á alguma coisa visível para se fazer presente.
Quando o corpo definha e já não consegue suportar seu próprio peso, ele morre, mas,  a energia
continua presa em algum lugar, onde Deus o guarda para uma outra estação.
Se não houvesse corpo, também não existiria mundo, assim como o conhecemos. Ou tudo o
que vemos é mera ilusão?
Sei que poucos são os que se dão conta, a maioria esta tão fixada em sobreviver, que não pensa que vai morrer.
Vivem arraigados em seus devaneios como se a vida não provesse da vida, como se morrer fosse o fim, mas, não é.
Não nos alimentamos de coisas mortas, portanto, é a vida que alimenta a vida.
E cada uma é preciosa, tanto, que Deus as criou em abundância, para aqueles que vivem e até para aqueles, que, aparentemente, aos nossos olhos, nos parecem inanimados.
A pedra se alimenta de poeira e musgos, A terra se alimenta das folhas e restos de outros corpos,   o ar se alimenta de muitos outros elementos que se combinam, a água também, e assim, sucessivamente.
Na natureza nada é desperdiçado ou criado para não realizar.
Estamos no topo da cadeia alimentar só porque temos consciência. Isto é, somos os únicos que trabalham com a razão.
Embora queiram dar essa razão aos animais, eles agem por instinto 
(impulso interior que faz um animal executar inconscientemente atos adequados às necessidades de sobrevivência própria, da sua espécie ou da sua prole.) Se eles não fossem dotados desse dom, não haveria reprodução, e por certo, morreríamos todos. porque um depende do outro para a subsistência.
Muitas pessoas diriam: isso eu já sabia!
Mas, nem todos sabem. Tanto, que nunca param para pensar e muitos acreditam que as coisas se fizeram sozinhas, que se agruparam, e que se adaptaram  e ainda se adaptam em suas circunstâncias.
Só por não considerarem aquilo que é impossível perceber ou tocar.
Hertinha










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