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Fuga dos amanhãs

  Tinha os amanhãs ao meu dispor, Vivia todos com vivacidade. O silêncio, quase sempre, a me escutar. Os andaimes dos sonhos, montados A lua...

sábado, 30 de setembro de 2017

O pouco que diz muito

Hoje eu pensei em reler alguns trechos que escrevo, e dei de cara com tantos erros.
Fico encantada com outros escritores que me fazem pensar que escrever é muito fácil.
Meus passos tão pequenos e fora de compasso, me revelam que não basta querer.
È preciso muito mais que a querencia, é preciso ter desenvoltura e malicia até na escrita.
Vejo tantas lógicas, tantos pensamentos a fluir, e no entanto, não consigo falar o que realmente penso.
A vida passa por mim, crescendo  sem que eu perceba. E as vezes me perco, talvez, por não
se tornar tão compreensível quanto deveria.
Sei que é preciso muito estudo até atingir a órbita perfeita, mas que será daqueles que vivem sem
direção?
Não me cabe mais experiência, tudo exige esforços, mas, mais que esforço é preciso orientação, e isso tem um custo.
Sinto-me como uma fadinha fora do encantamento, sem varinha nem poção, como
quem quer e não tem.
Vou a deriva como águas de chuva que ainda não alcançou o rio, passa e se definha em um buraco qualquer sem nunca chegar a ser.
È preciso muito para alcançar o que quer que seja, e no pouco eu vou.
Bom que ainda penso na inutilidade das coisas, na vaidade que o homem se submete, pois de que me servirá a fama, se em breve não mais serei?
Deixo algum registro que possa servir, não de plataforma para algo maravilhoso, mas, para que conheçam a minha própria dificuldade.
Porque para evoluir é preciso dedicação, e quando digo, não consigo, dai é que não consigo mesmo...
Mas, quando  acredito que posso, a pequenos passos, poucos e lentos, eu alcanço ainda alguma credibilidade.
Pois a vida nada mais é do que aprendizado...
Herta Fischer





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