Quem de si mesmo tira proveito?
desde que se nasce é do outro que se precisa.
Ansiamos por asas é até mesmo sonhamos em
voar, quando que só andar não basta?
Mas os velhos pés é que carregam a maior
culpa quando não chegamos onde queríamos
chegar.
Não entendo o que se espera, não entendo a
não compreensão do que é de fato para ser nosso.
Será que temos mesmo algum poder sobre nós, sobre
os outros, ou ainda, sobre o que vai acontecer?
Criamos uma cartilha em nossa mente, cartografando
a via por onde teremos que caminhar, como se fosse
possível usar de ciência para nos entendermos melhor.
Para onde vai o tempo que passa,
de onde vem todo recomeço,
será só um ciclo, ou todo fim é somente
um fim?
Porque os renovos, se a alma está na semente, se da semente
seca desponta outra vez a vida, então porque temer a morte?
Porque existe a tempestade, se a mansidão também faz igualmente
sua obra?
No meu tempo nasço, no meu tempo padeço, no meu tempo
morro, e é só isso?
Não! tem de haver algum propósito escondido, em algum momento
em algum lugar o que secou há de brotar.
(Hertinha)
Total de visualizações de página
Lá onde aconteceu
Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Estou aqui a pensar em escrever mais um poema, assim, como qualquer trovador, que busca em seu mundo, palavras que designem um...
-
Difícil imaginar plantando aqui e colhendo lá. Aonde se planta é aonde deve-se colher. Ignoro, as vezes certos conceitos de que depois q...
-
Na constância desses meus dias, passos e mais passos não contados. Muitos. Sem freios em meus devaneios. Esporeio. Fui meio que trôpega, s...
Nenhum comentário:
Postar um comentário