Quem de fato viu ou ouviu, para que entenda.
Aos que me conhecem, só conhecem o melhor de mim.
Sou o pranto dos que sofrem sem motivos justos,
dos que semeiam e nunca colhem, dos que comem e não se saciam.
Sou a saga do fazendeiro que espera pelo tempo, e que no tempo se concretiza.
Sou o abismo que não se escolhe, que no medo engole os oprimidos.
Sou apenas o que sobrou do ensaio, daquela música que não saiu.
Do amargo das dores saio, em uma busca que é sem fim.
Do pranto certo, que se perde , da lágrima solta que quer cair.
Sou dispenseiro, sou verdadeiro, porque será que sou assim.
Como vento em disparada, corro pro nada, ninguém me nota, ninguém me vê.
Só eu me sinto, só eu me compreendo, porque só mostro o que não está em mim....
Herta Fischer. Direitos reservados
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Sorte ou destino
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quarta-feira, 27 de março de 2013
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