Com os olhos secos por não ter mais o que chorar, perambulo pelas ruas a procura de alguém.
Fiz o que pude nesta vida para não ficar só!
Como o céu despido do sol e das estrelas minha alma se atormenta.
Numa saudade quase louca, na loucura do abandono.
Com panos de saco me protegendo do frio, durmo nas ruas imundas das impunidades.
Na concha dura do caracol escondo meu desgosto.
Para lutar já não tenho mais força, o cedro se envergou.
O alimento da verdade se esgotou,
e o tempo já não importa mais,
Não posso voltar para casa, ninguém me espera, o abandono é total.
Ninguém a minha espera e ninguém para esperar.
Choro amargamente esse vazio que a vida não quis preencher,
Solidão, tristeza e abandono são companhia constante.
Mendigo o pão dos alentos, tiro do lixo o meu sustento.
Autora: Herta Fischer Direitos reservados
Total de visualizações de página
Lá onde aconteceu
Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...
sábado, 10 de setembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Estou aqui a pensar em escrever mais um poema, assim, como qualquer trovador, que busca em seu mundo, palavras que designem um...
-
Difícil imaginar plantando aqui e colhendo lá. Aonde se planta é aonde deve-se colher. Ignoro, as vezes certos conceitos de que depois q...
-
Na constância desses meus dias, passos e mais passos não contados. Muitos. Sem freios em meus devaneios. Esporeio. Fui meio que trôpega, s...
Nenhum comentário:
Postar um comentário