O sublime canto dos anjos,
entre serafins e querubins,
vem afoito no vento tempo
de canções e emoções.
Quem vem nas madrugadas
Colocando sonhos dentro
dos seres,
á despertar, pela manhã, os seus favores,
Quem planta sentimentos de enredo
mais coragem do que medo,
a tecer os seus amores?
A boca da terra os recebe,
o crescimento concede,
Na orla dos ventres se cria
De mar - fim, se apercebe
O ar que sequer se vê,
respira eu e você
regando os alvéolos
do bem querer.
Só assim a conta fecha,
Na matemática que é precisa
Na boca começa a digestão
com os dentes é que se mastiga.
Hertinha Fischer
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