Que olhos distantes em terras sombrias, que sorte sacramentou nos atos e nós.
Nas fases de lua e camaradagem dispersade onde e de hoje sobrou-se o sós
Vi na alvorada, seus braços estendidos, na foice e na enxada
de vias e pós.
Quaisquer lembrança, façanha e risos
Apaga-se na entrada da força dos mós.
Usa-se palavras e gestos, encobre-se saudade
na dor do após.
Saudade doída; calada e temida,
de nós, de sós, não tem dó.
Hertinha Fischer.
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