Nasci como uma estrela, assim, por acaso!
No chão batido de uma casinha com cheiro de lar.
Desvendei o mistério do existir.
Revirei as matas do destino para me achar
Me perdi nas encruzilhadas da ignorância que, por vezes, me fez andar sem rumo.
Como uma corsa que procura efeito em seus feitos, comendo o que lhe cabe no estômago, surgindo, apenas, seguindo o rumo que seus pés conseguem.
Não me sinto confortável em louvar minhas pisaduras, que, as vezes, soavam duras.
Meus olhos cansaram de ver frutos caírem e se despedaçarem ao chão, sem ter quem os aproveitassem.
Vi a alva, mas, também senti a noite.
Não sabia á que vinha, mas, tinha que saber como fazer sem saber.
Me sinto um tanto culpada, as vezes, quando lembro que me perdi em minhas caminhadas, e me envolvi com o desconhecido das horas e dos momentos. E sem querer machucar, machuquei.
Ao mesmo tempo em que me dedico, por inteira, muitas das vezes, me sinto fraca e descompensada, agindo, sobremodo da forma que não queria.
Dizem que devemos aceitar tudo como certo, mas, o que é realmente certo?
Acusam o machado de cortar árvores, mas, de que lhe serviriam a lâmina se não nascesse para cortar?
O certo das coisas foram criadas com discernimento, servem sem escravidão.
Agora, o errado das coisas são as coisas que foram feitas para certas coisas e se metem em outras coisas que levam as coisas em outro patamar de coisas para fazer das coisas, coisas inúteis,
Hertinha Fischer
Nenhum comentário:
Postar um comentário