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Deleite com café

  A janela, onde o sol nasce, sobe as escadas das flores e ali permanece, sentado, até que a porta da poesia, se abra, lá pelas bandas das ...

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

O luto da sobriedade

Barulho de motor la na rua

ensurdece minha alma

pede paz, pede calma

Humanidade, talvez, que de humano

se esquece.

Vagueia suprido de prazer, 

 de desprezo, desfalece

Ha quem não veja o outro

ha quem só de si se alimenta

destilando suas fraquezas

por dentro, grande tormenta.

Sem dia claro sem sol

sem futuro, sem ouvido, sem voz

de negritude se alimenta,

Por onde andava a vergonha,

anda agora a arrogância,

matutando em qualquer via

a morte da esperança.

O inverno em pleno verão

O verão em qualquer tempo

casa erguida sem eira,

sem beira e sem cimento

Desmoronada a história

sem começo meio e fim

Como cavalo sem cabeça e rabo

coiceando o seu capim.

Assim segue a debandada

vivendo na disparada

Hertinha Fischer







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