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Deleite com café

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

O infinito do mesmo

 Hoje, sexta feira de um dia qualquer, de uma semana

qualquer, sobre um ano qualquer.. Números!

Números, números, números!

Um, dois, três, Tudo recomeça outra vez. Qual a novidade?

Um céu azul, mesclado de nuvens negras, numa qualquer janela á despertar

ante olhos orgulhosos.

Que mãos os alcançará?

Vozes se ouvem ao longe, ainda tenho a capacidade de ouvir, mas, não

sei de que falam.

Já experimentou o silêncio barulhento:  Um pássaro a cantar, feliz, em um galho qualquer?

Um fala, outro responde!

A palavra do canto é repetitiva, amanhã estará a cantar as mesmas musicas, com a memória da mesma letra.

Deita-se, a noite, no mesmo ninho, descobre-se á esquentar os mesmos ovos, eclode-se os mesmos pintainhos. Da mesma forma dá-os de comer sem se cansar.

E no momento seguinte, já são outros a fazer as mesmas coisas.

Começo a desejar outros lugares, a ousar outros pensamentos, a inventar outros sentimentos.

Cansei de ver todos os dias passarem por mim, deixando mais dias a me espreitar, até se findar e se transformar em outro dia qualquer...

Hertinha Fischer


 



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