Total de visualizações de página

Deleite com café

  A janela, onde o sol nasce, sobe as escadas das flores e ali permanece, sentado, até que a porta da poesia, se abra, lá pelas bandas das ...

sábado, 19 de dezembro de 2020

Viagem de rima

 Pouco sei, pouco entendo, pouco faço.

E de pouco em pouco encho o pote.
As vezes vou a pé, as vezes de avião, noutras, vou
de bote.
Na maciez do caminho: lento, apressado, na correria
ou de trote.
Nas costas, em cima, embaixo, mitas vezes de reboque
Fazendo pirueta, dançando, me arrastando,
dando cambote.
Na luz, na contra luz, avermelhada, alaranjada, estampada,
mesmo que embote.
Com força, sem força, vigorosa e viçosa, tantas vezes fracote.
Levando a vida, a vida me levando, quando se cansa, me carrega no cangote.
Fazendo sonhos, refazendo, escondendo dentro de caixote,
Na mão, na contra mão, empurrando mesmo que capote,
Amparando, espezinhando, caçoando, no deslise ou no capote,
Na amizade, inimizade, rixa, tendo feita de mascote.
Perdas, incertezas, indelicadezas, o que mais vale, é o dote.
Hertinha

Nenhum comentário:

Postar um comentário