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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Julgamento final

Quisera eu, desacorrentar o mundo de
suas tradições, para colocá-lo frente
d'ele mesmo.
Diz um provérbio:  Muitos dormem
em seus preconceitos e idéias pré-concebidas.
Ainda não aproveitamos a escrita como se deve,
ficamos focados em histórias mentirosas, para
amenizar as dores da perda.
Temos tanto medo de morrer e nos entregamos
a uma falsa fantasia de viver, como se o cuidado
com a aparência nos impedisse de envelhecer.
Não podemos virar reféns de falsos conselhos,
nem de enfatizar na mente a culpa pelos erros alheios.
Somos responsáveis pelas nossas ações, e não devemos
 de forma alguma nos amedrontar com os fantasmas
do mal que se instala frequentemente neste mundo.
De quando em quando o mal aparece para nos tirar do prumo,
querendo colocar  abaixo a construção de nossa fé, nos faz medrosos
sem confiança em Deus.
Como se muita coisa dependesse de nós.
Não, não depende.
Demorei para entender que se eu não depuser toda confiança
no criador, eu não conseguirei viver bem. Vou manchar minhas idéias
com os ideais alheios, vou procurar satisfação mais que amor.
Pois quanto mais me afasto da verdadeira fé, mais me entrego as fantasias
criadas pelo mundo, achando-me merecedor de coisas boas, e quando
as coisas não saem bem como eu desejo, passo a duvidar de tudo.
Passo a duvidar de mim e dos outros, e me coloco num ideal falso de mim mesma,
achando-me mais que os outros, falando mal daquilo que não entendo.
Por exemplo: Se eu estiver com uma outra pessoa em algum lugar, e
a outra sofrer algum acidente, e eu sair ilesa, eu vou logo
pensar em milagre. Mas porque o milagre aconteceria só para mim?
Seria leal pensar assim?
E o outro, não significa nada?
Imagine como Jó se sentiu ao perder toda a sua família de uma vez só,
como deve ter sofrido a se imaginar esquecido por Deus, enquanto seus "amigos"
duvidavam de sua fé?
Ele questionava o dia do seu nascimento e se corroía por dentro, e os
"amigos" lhe pediam paciência.
No entanto, era Jó a ser testado, não eles, pois se fossem eles, com certeza, não
ficariam tão confiantes.
Então, vem a minha mente a ideia do teste, quantos são os reprovados?
Pois a gente se liga no que se acaba, e esquece o que permanece. Não
podemos esquecer dos outros, daqueles que caminham ao nosso lado, muitas
vezes sem rumo, sem nenhuma ideia do que será, como cavalos selvagens
em seus pastos, acorrentados e humilhados pelo chicote de juízes corruptos.
Quantas vezes eu me deparei com a seguinte frase: Nossa! como foi acontecer
isto com ele, ele frequentava a igreja?
Como se a igreja fosse o escudo, e não Cristo!
Fazem de um templo, igreja, e do homem, um anjo.
Vivem a se benzer achando que o benzimentos os livra do mal, acreditando mais
nas obras humanas, do que nos feitos e promessas de Deus.
Viver e ter fé não é isso.
Viver é igual para todo mundo, e ter fé é estar firme nas promessas de vida eterna mesmo
estando a beira da morte.
Cristo serviu de espetáculo aos seus algozes, feriram-no só para dar ênfase a suas próprias loucuras, Homens maus deram provas do seu poder, um poder ilusório, que precisava destruir para se satisfazer. Quando porém, certificados foram de que Cristo havia ressuscitado, tentaram encobrir
o feito, inventando uma mentira, dizendo que o corpo foi roubado do túmulo, pois tudo o que o poder
sustenta é a mentira.
E nós não somos diferentes, encobrimos nossas maldades e ainda nos fazemos passar por santos.
Venhamos e convenhamos; Se não fosse pela promessa de Deus e por meio de Sua imensa misericórdia... todo poder já estaria destruído a muito tempo, e nós, junto com ele.
Se ainda existimos
é porque Deus nos da a chance de crer, e  folgar em sua promessa.Até que passados pela primeira morte, venha-se a vitoria de vida eterna como premio, e assim veremos todo o mal que nos amedrontou sendo julgados como esperamos.
Herta Fischer (Hertinha)











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