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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

domingo, 25 de novembro de 2012

Sonhos limitados

Embora os anos tenham se passado de uma forma corriqueira,  tudo passa, de uma forma ou de outra, pois o tempo é impiedoso demais.
Tenho em minha memória gravada os sons de muitos momentos, cheiros de perfumes e na boca o gosto de gestos carinhosos que por circunstâncias preciosas nunca se apagaram, nem serão apagadas tão facilmente.
A vida é como as águas de um rio, que correm para o mar e juntam-se as outras águas e não se sabem para onde vão nem onde poderão chegar.
As ondas da vida se juntam a maré do tempo que leva junto com ele a saudade de um tempo vivido,
tempo que se prepara para novos tempos, fazendo propaganda para o novo recomeço de todos os dias..
Com a vitoria nas mãos, pois acordar e viver é o premio, comer e beber com a família é a porção da alegria.. o resto são vaidades que talvez nunca chegue a conhecer a luz.
O caminho é sempre o mesmo, porém o que se vê é que faz a diferença, ninguém sente o mesmo gosto, pois o gosto de cada um, quem poderá medir ou decifrar?
Podemos querer chegar a um lugar desejado,mas, não podemos saber a certo se de fato chegaremos. A incógnita da vida não nos deixa a vontade para traçar nosso destino, talvez ele já esteja escrito no livro da vida, ao qual desconhecemos o conteúdo, mas, que temos que ir reconhecendo pelo caminho conforme vamos avançando.
Nem mesmo as escolhas são realmente nossas, nem nossos desejos todos são realizados, mas, apenas aqueles que por certo temos que experimentar. Por isso nos lamentamos tanto, por não ter o poder em nossas mãos.
Vivemos pouco, ante tantas frustrações e  desejos absurdos que nunca chegam a florescer, vão se tornando eunucos diante dos nossos olhos, sem nunca chegar a ser como aquilo que sonhamos...
Deixamos a vida desconhecendo o conhecimento, numa fração de segundo já não somos e de nós ninguém mais tem noticias, e de tudo que vivemos sobram as sobras de uma lembrança apagada... que de tão pouco vão se transformando em nada na memória dos que juntos conosco viveram...


Autora: Herta Fischer..                                        direitos reservados





















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