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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

sábado, 29 de outubro de 2011

Injustiça Social



É muito bom falar de coisas boas, das estrelas que brilham, das cachoeiras, do mar e de tudo que nossos olhos podem apreciar.
Mas é preciso falar das coisas feias que acontecem em nosso mundo, que nos entristece.
Das crianças que vivem pelas ruas, sem teto e sem direção.
Das pessoas que enganam facilmente os menos esclarecidos, tecendo na surdina um meio de se dar bem.
Das leis fracas deste mundo que são desleais para com os inocentes, e trabalham em favor dos culpados.
Dos nossos lares que transformaram-se em cadeias, e os que deveriam estar na cadeia estão nas ruas aterrorizando as pessoas de bem.
Dos altos impostos que o povo paga e não tem retorno. Dos hospitais lotados e muita gente morrendo como indigentes sem valor
Das pessoas que acham que são melhores que as outras, que usam de violência inspirado em covardia.
Da pátria que esquece seu povo para tratar de assuntos internacionais que não lhe dizem respeito.
Das ruas superlotadas de carros, e a indústria de carros querendo vender mais.
Do dinheiro que sai do bolso do povo que muitas vezes nem tem o que comer e vai parar nos bolsos dos corruptos.
Do homem que precisa trabalhar, e que por falta de estudo dizem que não tem qualificação.
Do jovem que para garantir seu futuro precisa de experiência, como ter experiência se não lhe derem oportunidades para aprender.
Do idoso que apesar de aposentado, ainda tem que trabalhar para complementar o seu salário.
Da constituição que foi esquecida, da dor de quem precisa, da falta de atendimento, do descaramento político, da falta de amor, do mundo esquecido e tão sofrido que busca consolo todo dia, acreditando num mundo melhor!
Assim não dá para ser feliz!
Todo o mal escancarado entre a loucura e a lucidez de quem paga o preço,
De boca fechada, cospe pra dentro, a saliva do silêncio
Come o pão do esquecimento, o lamento é seu sustento,
Na dor que não tem fim, do suor que é tudo em si
Da compreensão que nunca foi
companheira do sonhador.
Do sonho de quem sonhou
Do preço alto que pagou
E nunca se realizou!


Autora:  Herta Fischer                         direitos reservados

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