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Luz azul

  Quando olhava o que ele fazia, ficava extasiada. Era capaz de fazer qualquer coisa andar, especialmente, quando manejava seu tempo. Era me...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hoje

Hoje eu queria saber de onde vem tanta intolerância?
De onde vem tanta cobrança?
De onde vem tanta ganância?
De onde vem tanta arrogância?
Se todos iremos para o mesmo lugar!
Se todos temos contas a pagar!
Se o que queremos é alguém para amar!
É sorrir pra não chorar!
Não posso compreender o acaso.
Nem tão pouco o descaso
Do que quero que é tão pouco.
Do muito que me é negado
Se me dou não é suficiente
Se não dou sou deficiente
Então não entendo essa vida
Nem o que querem de mim
Me digam por  favor
A razão de me tratarem assim
Feito objeto inanimado
como um anão de jardim
Não fui tão bem talhado
Nem por mãos hábeis esculpido
Do estado bruto nascido
E também fui escolhido
Pra ser uma carta do baralho
Não sou um corpo sem mente
Tenho desejos e vontades
Não pode por sua vaidade
Amarrar com fios as minhas mãos
Me arrastando simplesmente
Como um boneco sem noção
Dentro desta carcaça descartável
Também bate um coração!

Autora: Herta Fischer            direitos reservados

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