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Deleite com café

  A janela, onde o sol nasce, sobe as escadas das flores e ali permanece, sentado, até que a porta da poesia, se abra, lá pelas bandas das ...

sábado, 28 de maio de 2022

A saudade, lembrança e tempo

 Estava abraçada com o tempo, a namorar sua passagem descuidada.

Entre os jardins ensolarados e ensopados de magia. Havia uns banquinhos,dispostos na memória,

sentados estavam os que se despediram e foram embora.

Conversávamos maluquices, sorríamos com as bocas escancaradas de pura forma de alegrias.

A parte inferior dos lábios, adocicava a parte superior, destilando o sabor felicidade.

Que contos sublimes e apaixonantes se fizeram embaixo das amoreiras, na esfera de um amor

roxo, de sementes de bem querer, cujo ingazeiros invejados pela beleza de cor, criavam sementes

dentro da caixa, tão brancas e tão macias.

E tudo parecia perfeito dentro do sonho.

A lua que despertava á olhar furtivamente pelas frestas modestas das bananeiras, lançando luz maravilha sobre os cachos que pareciam tocar o chão, numa modesta onda de frenesi.

Os que se foram, voltaram de mãos dadas com a saudade, e nos incluíram nas andanças que nos dispersou.

E lá onde o inconsciente dormia, afagado pela desmemória de um dia, reavivou pela vontade do reencontro, o amor que parecia esquecido, acordou e sobreviveu.

Andamos felizes pela margem do tudo, abraços e lembranças se deram as mãos. o nunca esquecido também é vivência, no campo magnético do verdadeiro amor.

Herta Fischer



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