A luz se faz em meio a escuridão, pois, não há, um só, que veja a inutilidade ao seu redor: coisas e objetos a circundar seus vazios.
Gente demais querendo ser um rosto de revista, mesmo que venha a ser apenas um pedaço de papel.
Seus sonhos por detrás da tela, historia fictícia a se desenrolar nos deuses vilões e/ou amorosos a arrancar seus olhos.
Uma realidade abstrata, mexendo com seus sentimentos, a mentira de um conto, a insensatez de viver.
Um pássaro cantando a meia noite, gemendo sob a escuridão, sensualizando em sua própria ruína.
Duas estacas vazias a esperar pela rama, cercada de mimos, sem, no entanto, entende-la.
Cada um com seu próprio alivio, a falar do que o coração está cheio, não podem falar de amor, sem pensar em lascívia. Não podem falar de bem, sem que se veja eles mesmos, nem dos outros, sem que depredem o sagrado de cada um...
Hertinha
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