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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Saber.... Uma porta sempre aberta

Bem, cá estou novamente querendo escrever.
Tem horas em que tenho um milhão de pensamentos, mas quando estou aqui para escrever a mente se esvazia.
Tenho comigo que somos feitos de ilusões... e quando essa ilusão se extingue tudo vira fumaça.
Os nossos pensamentos as vezes não se solidificam, é apenas uma passagem que se apaga em determinado tempo.
Mas quem gosta de escrever precisa saber pensar, ou inventar uma história ou simplesmente sonhar.
Eu luto comigo mesma todos os dias para não cair em armadilhas, como aquelas que nos fazem pensar que não somos capazes.
Capacidade a gente inventa... se não tem, se constrói.
Nada é impossível quando se acredita  que pode, e a gente pode tudo quando se tem fé.
Há algum tempo atrás, as mulheres acreditavam que elas só sabiam cuidar de casa, e hoje elas realizam tarefas que só os homens realizavam, e com muita competência por sinal.
Então, a mudança só acontece quando estamos dispostos a mudar.
E isso independe de classe social ou de cultura, mas do próprio querer em si.
Eu me lembro quando comecei a escrever, as palavras não fluíam, queria registrar meus pensamentos, mas não conseguia transformá-lo em palavras.
Geralmente ficava irritada e acabava desistindo.
Mas, a vontade era tanta, que continuei insistindo, até que, com o tempo fui desenvolvendo meu método de escrita, pode até não ter valor, mas me dá grande prazer.
Acontece o mesmo quando a gente tem algo grande a realizar e vem aquele medo ou  insegurança de não ser capaz, mas  a partir do começo, logo a gente percebe que pode, que consegue. Todos conseguem, porque a gente não?
Somos feitos da mesma massa, construídos para vencer desafios, então temos todos o mesmo potencial, basta acreditar e dar o primeiro passo.
Eu me lembro que não fiz o colegial, logo que terminei o fundamental, pois morria de medo dos x e dos y em matemática, e também das aulas de inglês, eu achava impossível eu aprender.
Mas, como sou muito teimosa, depois de muito tempo, resolvi enfrentar a tão temido colegial.
Logo de cara já tive aula de inglês, eu tremia de ansiedade, mas foi indo, foi indo, e foi a matéria em que mais me dei bem.
Então compreendi que deixamos de fazer um montão de coisas, só por insegurança.
Todos nós temos uma neurose a respeito de alguma coisa, e o medo faz com que deixemos de acreditar em nós.
Quando aprendemos a enfrentar nossos medos, descobrimos que somos capazes de fazer tantas coisas boas, que não há limites para o aprendizado.
Podemos ser doutores se quisermos, sem nunca ter frequentado uma faculdade, pois, para isso existem os livros, e estudar nunca é demais.
Eu amo a aprendizagem, eu amo tudo o que ensina, quero morrer aprendendo.
Aprendo com a natureza, aprendo com as pessoas, aprendo com meus filhos, com as crianças, enfim, tem sempre uma lição esperando para ser descoberta.
E precisamos estar abertos para tudo na vida, para que possamos viver melhor e tirar do nosso mundo todas as lições que puder.

Autora: Herta Fischer            direitos reservados





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