Entrei na vida como a pedir licença.
Como Sodoma e Gomorra o vi. Na penumbra se faz o que
se diz para não fazer e o
fazem,
Como mascarado em plena avenida.
dançando sobre o tablado com
sons distintos, entre
letras abstratas. num
compasso de ouvir.
Sai de madrugada,
e madrugada não houve,
só o cheiro de terra molhada
ante um orvalho sem chuva.
E de meus pais soube de mim,
que em noite enluarada na dor
e lamento me trouxe.
Trouxe-me não sei
de onde, mas para onde ir eu
soube, quando perdi alguém.
Lá na estrada dos mortos,
entre uma ruína de pedra,
bem lá eu vi a minha morada.
Não quis saber de meus desertos, a não ser
as flores que insistem, em estarem abertas
em temporão.
Fui crescendo, e vendo que nem sempre
esta bençãos nos alcança,
Ontem alguém se foi ainda criança.
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